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Deixou de ser stripper para se tornar monge e se dedicar à espiritualidade
Publicado em 13/05/2025 01:26
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O australiano Ashley Edelman, deixou seu País aos 22 anos após a pressão dos pais para que ele arranjasse um emprego no Reino Unido. O jovem conseguiu, mas não o que necessariamente desejava. Ele se tornou stripper na região Cornualha, sudoeste da Inglaterra.

Em entrevista à revista americana Newsweek, Ashley contou que aos 17 anos já reconhecia as dificuldades relacionadas à autoconfiança. "A bebida mascarava minha ansiedade social", contou ele. "Então, quando tive a oportunidade de me despir, pensei: Eu costumava ficar nu para me divertir no Exército de graça - pelo menos seria pago para isso", afirmou. 

Com a carreira deslanchando no universo adulto, logo vieram os problemas relacionados ao físico, como uso de anabolizantes e outras drogas, separação e a revelação para seus pais. "Ela [minha mãe] disse que 'não estava chateada, apenas decepcionada'. Isso doeu", disse ele sobre como sua mãe descobriu que ele não trabalhava como segurança, mas sim como stripper.

"Fazia parte do estilo de vida. Cocaína, maconha, festas, tudo se misturava. Mas não era sustentável. Eventualmente, eu me esgotei.", disse ele, que destaca ter atingido o fundo do poço em 2018, momento em que decidiu pedir demissão. "Senti como se estivesse vendendo a minha alma", confessa.

CONVERSÃO

No que ele chamou de “desafiar seus próprios limites” para se manter nesse meio, ele começou realinhar sua vida ao começar a “explorar a respiração, o desenvolvimento pessoal e a espiritualidade". 

Em 2024, foi ao monastério de Chiang Mai (Tailândia), local onde passou um mês vivendo como um monge, sem acesso a eletrônicos e internet, e cumpria a rigorosa rotina do lugar, acordando às 4h da manhã, praticava meditação, fazia tarefas domésticas e assistia a aulas de dharma, que são os ensinamentos de Buda.

Atualmente, Edelman vive no Oriente Médio dando aulas de controle de respiração, além de treinamento de controle de regulação do sistema nervoso sobre as crenças limitantes dos seus clientes. “Muitas pessoas sofrem em silêncio. Elas acham que estão sozinhas. Mas todos nós passamos pelas mesmas coisas de maneiras diferentes, e a transformação é possível”, afirma.

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