Offline
Pastor diz que é “crente de meia tigela” o pregador que torce para time de futebol
Publicado em 23/05/2025 18:58 • Atualizado 23/05/2025 19:16
Novidades

 

A pregação do pastor Elias Cardoso realmente gerou bastante repercussão e trouxe à tona questões que estão em debate nas igrejas, especialmente entre as denominações mais tradicionais. A crítica ao apoio a times de futebol por parte de líderes evangélicos e o uso de termos como “crentes de meia tigela” refletem uma preocupação com a manutenção da identidade e dos princípios tradicionais da Assembleia de Deus, algo que ressoa com muitos fiéis que valorizam essas raízes.

A indignação dele com as mudanças nas práticas e na cultura eclesiástica, como a substituição do círculo de oração por eventos mais informais, aponta para uma resistência a inovações que ele vê como uma ameaça à espiritualidade e à identidade da denominação. É compreensível que haja opiniões divergentes sobre isso; enquanto alguns defendem a necessidade de se adaptar aos novos tempos para atrair e engajar as novas gerações, outros temem que isso possa diluir a essência da fé.

Além disso, o comentário sobre a soberania de Deus em levantar líderes, independentemente de sua fé, abre espaço para discussões sobre como os cristãos devem enxergar a política e a liderança no mundo. Essa visão pode ser polarizadora, especialmente considerando o contexto político atual.

No fim das contas, essa situação ilustra um momento em que muitas tradições religiosas estão sendo desafiadas a encontrar um equilíbrio entre preservar seus fundamentos e abrir-se ao diálogo com novas formas de prática e vivência de fé. As reações mistas entre os fiéis traduzem essa luta interna que muitos estão enfrentando. É um tema importante e que merece reflexão cuidadosa dentro da comunidade.
 

 

 
Comentários